Vizinhos de Mark Zuckerberg reclamam de obras em Palo Alto
Vizinhos de Mark Zuckerberg reclamam de obras em Palo Alto
Vizinhos de Mark Zuckerberg reclamam de obras em Palo Alto desde que o CEO da Meta iniciou, há 14 anos, um ambicioso projeto residencial que já envolveu a compra de 11 imóveis e mais de US$ 110 milhões em investimentos.
Vizinhos de Mark Zuckerberg reclamam de obras em Palo Alto
Segundo reportagem do The New York Times, o bilionário de 39 anos adquiriu as casas em Crescent Park, bairro de médicos, professores e executivos, oferecendo até o triplo do valor de mercado e exigindo acordos de confidencialidade. Parte das propriedades foi demolida para erguer um condomínio particular que inclui uma escola frequentada pelas filhas do empresário, prática que contraria o código de zoneamento local.
O Conselho Municipal de Palo Alto já concedeu mais de 56 licenças de construção ao fundador do Facebook. Entre as autorizações está a criação de um complexo subterrâneo de 650 m² descrito como “porões” nos documentos oficiais. As obras, que se estendem há oito anos, geraram barulho constante, entulho nas ruas e bloqueio de garagens, segundo relatos de moradores.
A rotina de segurança reforçada também incomoda. Câmeras instaladas nos limites do terreno captam imagens de propriedades vizinhas, e guardas particulares questionam pedestres. Em julho, a polícia instalou placas proibindo o estacionamento em vias públicas por cinco horas para acomodar um churrasco promovido pelo executivo, exemplificando o impacto dos eventos privados na mobilidade do bairro.
Apesar das críticas, Zuckerberg segue expandindo seu portfólio imobiliário. Além do enclave em Palo Alto, ele comprou uma mansão de 1.400 m² em Washington, D.C., por US$ 23 milhões, mantém 930 hectares no Havaí e desenvolve um complexo às margens do Lago Tahoe.
Imagem: Michael Vi
Para Greer Stone, membro do conselho municipal, o empresário “encontra brechas” na legislação local para avançar com as reformas. A fortuna de Mark Zuckerberg é avaliada em US$ 272 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão), de acordo com o ranking da revista Forbes.
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Crédito da imagem: Michael Vi/Shutterstock
