Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força

Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força

Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força

Viagem no tempo deixou de ser assunto exclusivo da ficção científica e passou a receber atenção crescente de físicos que buscam comprovar, na prática, as previsões da Teoria da Relatividade de Albert Einstein. O princípio é conhecido: quanto maior a velocidade, mais lentamente o tempo passa para quem se move. A experiência do astronauta norte-americano Scott Kelly, que envelheceu 8,6 milissegundos a menos que seu irmão gêmeo após quase um ano em órbita, confirmou o efeito.

Viagem no tempo: teoria das cordas cósmicas ganha força

Agora, pesquisadores concentram esforços em estruturas hipotéticas chamadas cordas cósmicas. Esses fios invisíveis, possivelmente tão finos quanto um próton, carregariam a massa de milhares de estrelas e poderiam se estender por todo o Universo. Há duas hipóteses para sua origem: seriam a matéria fundamental que vibra desde o instante inicial do cosmos ou cicatrizes formadas quando o Universo primordial esfriou e as forças da Física se separaram.

De acordo com o físico J. Richard Gott, entrevistado pela BBC, duas cordas cósmicas que se deslocassem próximas à velocidade da luz criariam um loop no tecido espaço-temporal. Esse desvio funcionaria como um buraco de minhoca, abrindo passagem tanto para o passado quanto para o futuro, em linha com o conceito de lente gravitacional já observado por telescópios ao identificar luz duplicada ou distorcida de galáxias distantes.

Ainda que nenhuma corda tenha sido detectada diretamente, as anomalias de luz registradas em missões espaciais fortalecem a hipótese. Caso a existência dessas estruturas seja confirmada, o próximo passo será descobrir como gerar ou controlar a imensa energia necessária para manipular o fenômeno — algo fora do alcance da tecnologia atual, mas não mais classificado como impossível pela comunidade científica.

Enquanto isso, a ideia de dobrar o tempo segue firme no campo teórico, guiada por cálculos rigorosos e instrumentos cada vez mais precisos. Se a narrativa de filmes como “Interestelar” parecia distante, novas medições sugerem que as chaves para viajar no tempo podem, sim, estar mais próximas do que imaginamos.

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