TransBnk levanta US$ 25 milhões para banking corporativo
TransBnk levanta US$ 25 milhões para banking corporativo
TransBnk levanta US$ 25 milhões para banking corporativo, reforçando a corrida pela digitalização do setor bancário empresarial na Índia. A rodada Série B, liderada pela norte-americana Bessemer Venture Partners, destina US$ 21 milhões em primário e US$ 4 milhões em secundário à fintech sediada em Mumbai.
TransBnk levanta US$ 25 milhões para banking corporativo
Fundada em 2022 pelos ex-banqueiros Vaibhav Tambe, Lavin Kotian, Pulak Jain e Sachin Gupta, a TransBnk opera como um “sistema operacional comum” que integra múltiplos bancos em uma única janela. Hoje, 40 das 60 instituições parceiras já estão totalmente conectadas à plataforma, permitindo conciliação automática, pagamentos e cobranças sem planilhas ou processos manuais.
O modelo atraiu 220 clientes; 80% são comerciantes, incluindo fintechs, NBFCs e credores, e 20% são bancos que white-labelam o software. A empresa processa cerca de 110 milhões de transações por mês, cobre 11 mil contas e oferece mais de 1 500 APIs.
No último ano fiscal, a receita recorrente anual saltou mais de 12 vezes e alcançou aproximadamente US$ 12 milhões, com margem bruta de 80%. Segundo Tambe, a operação tornou-se lucrativa após impostos em fevereiro.
O levantamento eleva o total captado para US$ 26 milhões e avalia a companhia em sete vezes o valor da rodada anterior. Além da Bessemer, participaram Fundamentum, Arkam Ventures, 8i Ventures, Accion e GMO Venture Partners, do Japão.
Com caixa reforçado, a TransBnk planeja entrar no Sudeste Asiático e no Oriente Médio, além de oferecer soluções para setores como imobiliário, farmacêutico e energia renovável. A ambição acompanha projeções otimistas: de acordo com relatório de fevereiro da Chiratae Ventures e The Digital Fifth, o mercado indiano de fintech B2B deve atingir US$ 20 bilhões até 2030.
Imagem: Getty
No cenário global, softwares de core banking como Finastra e Temenos mostram o potencial do segmento, mas na Índia poucos players atuam nesse nicho. A TransBnk aposta que a combinação de integração com sistemas legados e APIs abertas pode encurtar décadas de atraso no banking corporativo do país.
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Crédito da imagem: TechCrunch
