TIM vê risco ao roaming com possível restrição nos EUA

TIM vê risco ao roaming com possível restrição nos EUA

TIM vê risco ao roaming com possível restrição nos EUA

TIM vê risco ao roaming com possível restrição nos EUA caso o governo norte-americano endureça a entrada de brasileiros, afirmou o presidente-executivo da operadora, Alberto Griselli, em evento no Rio de Janeiro.

TIM vê risco ao roaming com possível restrição nos EUA

Griselli explicou que a receita gerada pelo roaming da TIM ainda representa uma fração pequena do faturamento total, mas cresce à medida que os planos pós-pago e controle incluem o serviço internacional. “Se houver uma restrição muito grande, será algo a menos que teremos”, disse ele.

O alerta surge depois de Washington anunciar a revisão de mais de 55 milhões de vistos válidos, processo que pode levar à deportação de estrangeiros que violem regras de imigração. A Casa Branca também informou que manifestações de antiamericanismo passarão a ser avaliadas na concessão de novos vistos, aumentando a incerteza sobre viagens aos Estados Unidos.

A preocupação da TIM soma-se a sinais vindos de outros setores. Na semana passada, a CVC, maior agência de viagens do país, atribuiu parte da queda na demanda por pacotes para os EUA às mudanças na política de imigração.

Apesar do eventual impacto no TIM roaming EUA, Griselli afirmou que fatores macroeconômicos — como câmbio, inflação, juros e mercado de trabalho — têm influência bem mais significativa sobre o setor de telecomunicações. Segundo o executivo, a companhia mantém a projeção de crescer cerca de 5 % na receita de serviços e de elevar o Ebitda entre 6 % e 8 % em 2024.

Questionado sobre tarifas de importação dos EUA ao Brasil, o CEO considerou o efeito “limitado” para telecom. Ele também comentou o avanço global de data centers, esclarecendo que a TIM não pretende construir ou operar essas estruturas no momento, mas estuda parcerias para integrar serviços de nuvem no portfólio corporativo.

Para contextualizar a discussão sobre vistos, a Reuters detalhou as novas diretrizes americanas, ressaltando o impacto potencial em vários segmentos da economia brasileira.

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Crédito da imagem: Reuters

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