Tarcísio de Freitas defende reforma administrativa

Tarcísio de Freitas defende reforma administrativa

Tarcísio de Freitas defende reforma administrativa

Tarcísio de Freitas defende reforma administrativa ao apontar que o Brasil precisa encolher o tamanho do Estado e flexibilizar o Orçamento para voltar a atrair investimentos estrangeiros.

Reforma administrativa e enxugamento do Estado

Durante a abertura do evento Esfera, em São Paulo, o governador paulista afirmou que o próximo governo federal deve aprovar uma reforma administrativa capaz de reduzir a máquina pública. Ele citou a Argentina, hoje com apenas nove ministérios, como exemplo de gestão mais enxuta. Segundo Tarcísio, “dá para cortar sem perder qualidade”.

O político lembrou que o Congresso já demonstrou capacidade de votar mudanças estruturais, como as reformas trabalhista, previdenciária e tributária. Para ele, o ambiente pós-2016 sinaliza uma guinada “pró-business”, que precisa ser aprofundada.

Flexibilização orçamentária

Tarcísio também defendeu um projeto de desindexação do Orçamento para reduzir a rigidez das contas públicas. “Gasta-se muita energia discutindo R$ 50 bilhões num universo de R$ 3,5 trilhões; é preciso focar nas grandes contas”, disse, sugerindo que a medida eliminaria debates recorrentes sobre emendas parlamentares.

Cenário geopolítico e atração de capital

O governador avaliou que o mundo “migra da economia para a geopolítica”, exigindo reposicionamento estratégico do Brasil. Ele criticou a diplomacia nacional por abandonar o pragmatismo histórico que equilibrava relações com China e Estados Unidos, o que, em sua visão, afasta trilhões de dólares em investimento.

Tarcísio advertiu que decisões motivadas por interesses eleitorais, como questionar o papel do dólar nos BRICS, isolam o país. “Só o Brasil sustenta esse discurso”, afirmou, pregando uma liderança moderna que una setores empresarial e político.

Olho em 2026

Apontado como possível candidato ao Planalto, o governador foi instado pelo senador Ciro Nogueira a sugerir um lema para 2026. Inspirado no “50 anos em 5” de Juscelino Kubitschek, respondeu: “Precisamos fazer pelo menos 40 anos em 4”. Sem citar Jair Bolsonaro ou Donald Trump, direcionou críticas indiretas ao governo Lula e ressaltou a importância de evitar agendas ideológicas que travem a economia.

Em resumo, Tarcísio de Freitas aposta em uma reforma administrativa robusta, corte de ministérios e maior flexibilidade orçamentária como caminhos para acelerar o crescimento e recolocar o Brasil no centro dos fluxos globais de capital. Continue acompanhando a editoria de Economia e Negócios para mais análises e desdobramentos.

Crédito da imagem: Pablo Jacob/Governo do Estado de S. Paulo

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