Sistema Cantareira: Sabesp reduz captação em 13%
Sistema Cantareira: Sabesp reduz captação em 13%
Sistema Cantareira: Sabesp reduz captação em 13% após autorização da Agência Nacional de Águas (ANA) e da SP Águas, refletindo a queda contínua do nível dos reservatórios em São Paulo.
Sistema Cantareira: Sabesp reduz captação em 13%
A partir de 1º de setembro, o volume máximo que a Sabesp poderá retirar do principal manancial que abastece a região metropolitana cairá de 31 para 27 metros cúbicos por segundo. A decisão foi publicada nesta sexta-feira pela Agência SP, órgão vinculado ao governo paulista, e segue parâmetros definidos após a crise hídrica de 2014/2015.
O nível de armazenamento do Cantareira atingiu 35% nesta sexta-feira, ante 35,9% na segunda e 41,2% no fim de julho. Trata-se do menor percentual desde 2014, quando o estado enfrentou forte racionamento de água. No mesmo período de 2022, o sistema operava com 58,4% de sua capacidade.
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), a redução visa oferecer “maior segurança hídrica” tanto para a Grande São Paulo quanto para as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Para mitigar o impacto, a Sabesp poderá utilizar vazão bombeada do reservatório de Jaguari, na bacia do Paraíba do Sul, elevando pontualmente a entrega total a até 33 m³/s.
Além do corte, a ANA e a SP Águas recomendaram medidas adicionais de economia. Uma delas é a “gestão de demanda noturna”: entre 21h e 5h, a companhia deve reduzir a pressão na rede de distribuição do Sistema Integrado Metropolitano (SIM), gerando economia estimada de 4 m³/s. A concessionária também deverá apresentar um plano de contingência específico.
Imagem: Internet
Apesar de obras recentes, como a transposição Jaguari-Atibainha e o Sistema São Lourenço, a estiagem persiste. Investimentos de R$ 1,2 bilhão estão previstos até 2027, incluindo captações nos rios Itapanhaú e Sertãozinho, que acrescentarão mais 2 m³/s de oferta.
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Crédito da imagem: Reuters
