Sam Altman projeta futuro da OpenAI após GPT-5 e novos apps
Sam Altman projeta futuro da OpenAI após GPT-5 e novos apps
Sam Altman projeta futuro da OpenAI após GPT-5 e novos apps ao reunir cerca de uma dúzia de jornalistas em um restaurante de San Francisco, onde expôs planos que vão além do recém-lançado GPT-5.
Sam Altman projeta futuro da OpenAI após GPT-5 e novos apps
Durante o encontro, o CEO contou que a OpenAI pretende ampliar seu portfólio de produtos de consumo. A nova diretora de aplicações, Fidji Simo, assumirá em poucas semanas e terá a missão de lançar múltiplos aplicativos além do ChatGPT. Entre eles, desponta um navegador com inteligência artificial para disputar espaço com o Chrome.
Altman admitiu que, caso o Chrome fosse colocado à venda, a empresa avaliaria uma possível compra. Ele também revelou interesse em criar uma rede social “mais interessante” impulsionada por IA, afirmando estar insatisfeito com a forma como a tecnologia é aplicada hoje no segmento.
O executivo confirmou ainda que a OpenAI pretende investir na Merge Labs, startup de interface cérebro-computador que deve concorrer com a Neuralink, de Elon Musk. “Ainda não fechamos o acordo, mas gostaria que acontecesse”, disse.
Sobre o turbulento lançamento do GPT-5, Nick Turley, vice-presidente do ChatGPT, afirmou que uma atualização já está sendo distribuída para tornar as respostas “mais acolhedoras, mas sem bajulação”. A mudança ocorre após usuários reclamarem do tom direto demais do novo modelo. Altman reconheceu falhas na comunicação ao aposentar o GPT-4o sem aviso, prometendo períodos de transição mais claros.
Apesar das críticas, a demanda disparou: segundo Altman, o tráfego na API dobrou 48 horas após o lançamento, esgotando o estoque de GPUs da companhia. O CEO comentou que menos de 1 % dos usuários desenvolvem relação considerada “pouco saudável” com o chatbot; para mitigar riscos, a equipe elaborou, com especialistas em saúde mental, uma metodologia para avaliar respostas do sistema.

Imagem: Getty
Com apostas que incluem data centers, robótica e energia, o executivo sugere que a OpenAI pode seguir modelo semelhante ao da Alphabet e, no futuro, abrir capital para sustentar sua crescente necessidade de recursos.
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Crédito da imagem: TechCrunch