Risco cardíaco na menopausa atinge 80% das mulheres

Risco cardíaco na menopausa atinge 80% das mulheres mostra pesquisa publicada no periódico Menopause, que analisou 2.924 participantes do Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN). Apenas 21% das voluntárias alcançaram pontuação ideal no Life’s Essential 8 (LE8), índice que avalia comportamentos e fatores cruciais para a saúde do coração.

Risco cardíaco na menopausa atinge 80% das mulheres

O LE8 considera oito componentes: alimentação, atividade física, exposição à nicotina, qualidade do sono, índice de massa corporal, colesterol, glicemia e pressão arterial. As mulheres avaliadas a partir dos 46 anos, durante a transição para a menopausa, registraram maior incidência de infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e mortalidade quando apresentavam pontuações baixas nesses critérios.

Quatro fatores despontaram como os mais impactantes: glicemia, pressão arterial, tabagismo e, de forma expressiva, a qualidade do sono. Dormir menos de sete horas por noite foi associado a maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, corroborando recomendações da American Heart Association.

Samar R. El Khoudary, professor de epidemiologia da Universidade de Pittsburgh e autor sênior do estudo, destaca que a menopausa representa “um momento de oportunidade” para intervenções. “Mudanças no estilo de vida podem frear o avanço do risco cardiovascular”, afirmou.

Com as doenças cardíacas já figurando como a principal causa de morte entre mulheres, especialistas recomendam consultas regulares, dieta equilibrada, prática de exercícios, controle de pressão e glicose, além da cessação do tabagismo. A inclusão de alimentos como linhaça, aveia, soja e frutas vermelhas também auxilia na redução dos sintomas da menopausa e favorece a saúde metabólica.

Imagem: Internet

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Crédito da imagem: Notícias ao Minuto