Resultado da Nvidia supera projeções, mas data centers decepcionam
Resultado da Nvidia supera projeções, mas data centers decepcionam
Resultado da Nvidia no segundo trimestre fiscal de 2026 confirmou a força da fabricante na corrida da inteligência artificial, mas o desempenho dos data centers frustrou parte do mercado.
Resultado da Nvidia supera projeções, mas data centers decepcionam
A empresa encerrou o trimestre em 27 de julho com receita de US$ 46,7 bilhões, salto anual de 56% e acima dos US$ 46 bilhões estimados por analistas. O lucro líquido avançou 59%, para US$ 26,4 bilhões, superando a projeção de US$ 24,7 bilhões.
A procura massiva por chips de inteligência artificial continuou a impulsionar as vendas. Gigantes como OpenAI, Microsoft, Amazon, Alphabet e Meta mantêm pedidos robustos dos processadores da Nvidia, considerados referência em desempenho para aplicações de IA.
Para o terceiro trimestre fiscal, que se encerra no fim de outubro, a companhia projeta receita de US$ 54 bilhões, sinalizando nova expansão mesmo após restrições impostas pelos Estados Unidos às vendas de componentes avançados para a China. Após negociações, o governo autorizou a retomada parcial das exportações do chip H20, mediante o repasse de 15% das receitas provenientes do mercado chinês.
O ponto de preocupação ficou por conta da divisão de data centers. Embora a receita do segmento tenha subido 56%, para US$ 41,1 bilhões, o número ficou levemente abaixo das expectativas — US$ 41,3 bilhões. A diferença suficiente para esfriar o entusiasmo de investidores e provocar queda de 2,6% nas ações no after market da Nasdaq, cotadas a US$ 176,78. Ainda assim, os papéis acumulam valorização de 31,3% em 2025.
Analisando o cenário, especialistas ouvidos pelo Financial Times apontam que a menor surpresa na linha de data centers sugere atenção à capacidade de entrega frente à crescente demanda global por IA.

Imagem: Internet
No geral, o balanço reforça a posição da Nvidia como maior companhia em valor de mercado, com capitalização de US$ 4,4 trilhões, e mantém o foco dos investidores na evolução dos pedidos corporativos de chips para aprendizado de máquina.
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Crédito da imagem: NeoFeed