Recuperar dinheiro roubado no Pix: novas regras

Recuperar dinheiro roubado no Pix: novas regras

Recuperar dinheiro roubado no Pix: novas regras

Recuperar dinheiro roubado no Pix: o Banco Central atualizou o Mecanismo Especial de Devolução (MED) e definiu prazos menores, rastreamento ampliado e um botão de contestação obrigatório para acelerar o ressarcimento às vítimas de golpes.

Entenda as mudanças no mecanismo de devolução

Hoje, o MED bloqueia valores somente na conta que recebeu o Pix fraudulento. Fraudadores, porém, transferem o dinheiro para contas intermediárias antes do bloqueio. A partir de 23 de novembro, e de forma obrigatória em 2 de fevereiro de 2026, todas as instituições deverão rastrear o fluxo completo dos recursos, congelando também as contas por onde o dinheiro passar.

A contestação ficará mais simples: o usuário terá até 80 dias para acionar o novo botão no aplicativo bancário. Recebida a reclamação, o banco deverá concluir a análise e efetuar a devolução em até 11 dias corridos, diminuindo o tempo atual de espera.

Prazos e passos para o usuário

A avaliação continua em duas etapas. Primeiro, a instituição bloqueia o valor na conta suspeita por até sete dias. Se não houver indício de fraude, o bloqueio é liberado. Confirmado o golpe, o ressarcimento ocorrerá em até 96 horas. Caso o saldo seja insuficiente, bloqueios sucessivos poderão ser feitos por até 90 dias ou até que o valor total seja recuperado.

Responsável por R$ 26,46 trilhões em transações em 2023, o Pix registra cerca de 400 mil fraudes mensais, segundo o BC. A atualização do MED busca reduzir essas ocorrências e reforçar a confiança na plataforma. Detalhes técnicos estão disponíveis no site do Banco Central do Brasil.

Impacto para bancos e usuários

As instituições financeiras precisarão adaptar sistemas para mapear todas as contas envolvidas e enviar relatórios ao Banco Central. Para o cliente, a principal mudança é a agilidade no reembolso, estreitando a janela de ação dos golpistas e oferecendo maior segurança ao usuário.

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Crédito da imagem: Evertec/Sinqia

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