Putin não é confiável, dizem países nórdicos e bálticos
Putin não é confiável, dizem países nórdicos e bálticos
Putin não é confiável, dizem países nórdicos e bálticos em comunicado oficial divulgado neste sábado (16), um dia após o encontro entre o presidente russo Vladimir Putin e o ex-mandatário norte-americano Donald Trump, realizado no Alasca.
Putin não é confiável, dizem países nórdicos e bálticos
Reunidos na Cooperação Nórdico-Báltica (NB8), Dinamarca, Estônia, Finlândia, Islândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia condenaram o que chamaram de “agressão” da Rússia contra a Ucrânia e defenderam que toda negociação futura inclua Kiev. “Nenhuma decisão sobre a Ucrânia sem a Ucrânia”, diz o texto.
O bloco, composto majoritariamente por países que fazem fronteira ou estão próximo da Rússia, reforçou que “a experiência mostra que Putin não é confiável” e qualificou as ambições de Moscou como “imperialistas”.
Apesar de Trump ter defendido um acordo de paz definitivo após o encontro com Putin — abrindo mão de um cessar-fogo prévio e aceitando a cessão de território ucraniano como condição russa — o NB8 sustenta que uma trégua é essencial para uma paz “justa e duradoura”.
As nações nórdicas e bálticas também pediram “garantias de segurança críveis” para a Ucrânia e ressaltaram que Moscou não pode vetar a entrada do país na União Europeia ou na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança à qual todos os membros do NB8 pertencem.
O comunicado promete manter o envio de armas a Kiev e ampliar sanções “para pressionar a economia de guerra da Rússia”. Para o grupo, a responsabilidade de encerrar o conflito cabe a Moscou.

Imagem: Internet
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky agradeceu pelo X (ex-Twitter) e classificou os pontos levantados como “essenciais para uma paz sustentável”. Ele alertou que a Rússia “rejeita apelos por cessar-fogo” e afirmou que continuará coordenando esforços com parceiros antes da reunião marcada com Trump para segunda-feira (18) em Washington.
Em conclusão, o NB8 reiterou apoio “inabalável” à soberania e integridade territorial da Ucrânia, reforçando que o Ocidente deve adotar compromissos firmes para impedir novas agressões.
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Crédito da imagem: Reprodução/X