Plataforma contra feminicídio no RJ reúne dados inéditos

Plataforma contra feminicídio no RJ reúne dados inéditos

Plataforma contra feminicídio no RJ reúne dados inéditos

Plataforma contra feminicídio no RJ reúne dados inéditos e passa a concentrar, em seis painéis interativos, informações de segurança, justiça e saúde sobre violência contra a mulher, lançada nesta quarta-feira (20) pela Secretaria de Estado da Mulher do Rio de Janeiro.

Plataforma contra feminicídio no RJ reúne dados inéditos

A ferramenta digital, desenvolvida com apoio técnico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), utiliza banco de dados do Observatório do Feminicídio para oferecer uma visão integrada dos casos. Segundo a titular da pasta, Heloisa Aguiar, “é a primeira vez que o Estado reúne todos os indicadores em um único local, aliando ciência e dados ao enfrentamento de uma das formas mais cruéis de violência”.

O sistema será acessado por órgãos como Instituto de Segurança Pública (ISP), Tribunal de Justiça (TJ-RJ), Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e Comissão de Defesa da Mulher da Alerj, facilitando denúncias, investigações e decisões judiciais, além de apoiar familiares e sobreviventes.

Dados de 2024 mostram média diária de 148 atendimentos a vítimas em unidades de saúde estaduais. Em 2025, dos 42.152 casos notificados, 30.978 (73,5%) foram contra mulheres, com reincidência em cerca de 40% das ocorrências. Entre janeiro e julho deste ano, o Estado registrou 53 feminicídios, 12 a menos que no mesmo período de 2024.

No Judiciário, o painel aponta 23.440 medidas protetivas de urgência concedidas e 3.032 prisões efetuadas no primeiro semestre de 2025. Para a secretária de Saúde, Claudia Mello, a integração “é fundamental para orientar políticas mais eficazes e proteger quem sofre violência”.

Além dos dados, a população conta com o aplicativo Rede Mulher, que envia localização em tempo real à Polícia Militar pelo 190 e solicita medidas protetivas. Há ainda a Patrulha Maria da Penha – Guardiões da Vida e três Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAM e CIAMs) oferecendo suporte psicológico, jurídico e social. No âmbito federal, a Central 180 opera 24 h, recebendo denúncias e orientando vítimas.

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Imagem: Governo Rio

Organismos internacionais, como a ONU Mulheres, reforçam que consolidar estatísticas confiáveis é passo essencial para reduzir a violência de gênero.

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Crédito da imagem: Governo Rio/Divulgação

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