Lula cobra PT por alianças competitivas nas eleições 2026

Lula cobra PT por alianças competitivas nas eleições 2026

Lula cobra PT por alianças competitivas nas eleições 2026

Lula cobra PT por alianças competitivas nas eleições 2026 ao pedir maturidade política dos ministros petistas e prioridade a chapas fortes que assegurem maioria no Senado no próximo pleito.

Lula cobra PT por alianças competitivas nas eleições 2026

Em encontro reservado no Palácio da Alvorada, na noite de quinta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu ministros, líderes no Congresso e o novo presidente do partido, Edinho Silva, para traçar a estratégia eleitoral de 2026. O chefe do Executivo advertiu que, sem alianças robustas, o Senado poderá ser dominado por “discípulos” de Jair Bolsonaro, já que 54 das 81 cadeiras estarão em disputa.

Lula frisou que projetos pessoais devem dar lugar a coligações competitivas, especialmente nos maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O alerta foi interpretado como um recado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, citado nos bastidores como possível candidato, mas que até agora não planeja deixar o cargo.

No cálculo do Planalto, cerca de 20 dos 38 ministros deverão se descompatibilizar até abril de 2025 para concorrer a mandatos no Congresso ou a governos estaduais. A construção de palanques sólidos, contudo, será decisiva para impulsionar a própria campanha de Lula, caso ele confirme nova candidatura.

O presidente também avaliou o cenário judicial de Bolsonaro. Ele disse não esperar surpresas no julgamento marcado para 2 de julho no Supremo Tribunal Federal, onde o ex-mandatário responde por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de direito.

Durante a reunião, Lula elogiou a operação “Carbono Oculto” da Polícia Federal, que expôs esquema bilionário de lavagem de dinheiro em postos de combustíveis com uso de fintechs. O Planalto aposta que o êxito da investigação impulsionará a tramitação da PEC da Segurança, atualmente parada no Congresso.

Por outro lado, o presidente demonstrou preocupação com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura desvios no INSS. Lula não se conforma por ter perdido a presidência e a relatoria do colegiado, lacuna que atribui a falhas de articulação interna do próprio PT.

Dados do Tribunal Superior Eleitoral indicam que partidos alinhados ao bolsonarismo já largam com vantagem em diversos estados, reforçando a pressão sobre o PT para fechar alianças antes do calendário oficial.

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Crédito da imagem: Estadão

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