Livraria Leitura planeja 140 lojas até 2026 no Brasil
Livraria Leitura planeja 140 lojas até 2026 no Brasil
Livraria Leitura planeja 140 lojas até 2026 no Brasil, estratégia que amplia a presença da rede mineira de 128 para 140 unidades em dois anos e consolida a companhia como maior varejista de livros em pontos físicos no país.
Livraria Leitura planeja 140 lojas até 2026 no Brasil
A empresa fundada em 1967, em Belo Horizonte, projeta encerrar 2025 com 131 lojas, após inaugurações recentes no Shopping SP Market, na capital paulista, e no DF Plaza Shopping, em Águas Claras (DF). Para 2026, já estão confirmadas novas unidades em Fortaleza e no interior de Minas Gerais, além de negociações em andamento na Região Metropolitana do Recife, no Centro-Oeste e no estado de São Paulo.
O CEO Marcus Teles explica que a expansão aproveita os espaços deixados por redes como Saraiva, Cultura e Fnac, mas também se apoia na abertura de lojas em cidades médias e periferias de capitais. Segundo ele, o mercado comporta “uma livraria a cada 50 mil habitantes”, número que orienta a escolha de praças como Jundiaí (SP) e, em breve, Volta Redonda (RJ).
Hoje, as lojas da Leitura variam de 200 m² a 1 000 m², com investimentos entre R$ 700 mil e R$ 2 milhões. Mais de 95% desses aportes vêm de capital próprio. A companhia estima vender 13,6 milhões de livros em 2025; apenas em 2024 o faturamento foi calculado pelo mercado em R$ 770 milhões, com livros respondendo por 65% da receita.
A solidez financeira contrasta com a crise que reduziu o número de grandes redes no país. De acordo com dados da Associação Nacional de Livrarias, o Brasil conta hoje com cerca de 2,9 mil pontos de venda, patamar semelhante ao período anterior à falência da Saraiva, em 2023.
No comércio eletrônico, a Leitura mantém política moderada de descontos e utiliza cada loja como centro de distribuição local, modelo que, segundo Teles, garante entregas em menos de 24 horas em cidades fora dos grandes eixos, vantagem competitiva frente à Amazon.

Imagem: Internet
Com participação societária de gerentes nas lojas mais rentáveis, a família Teles de Carvalho conserva pelo menos 51% das unidades e mantém somente 2% dos mais de 2,6 mil funcionários na sede administrativa, reforçando a proximidade com o consumidor.
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Crédito da imagem: NeoFeed