JHSF Capital planeja fundos puro-sangue de shoppings e Fasano
JHSF Capital planeja fundos puro-sangue de shoppings e Fasano
JHSF Capital planeja fundos puro-sangue de shoppings e Fasano para ampliar a exposição dos investidores aos principais empreendimentos do grupo, que soma R$ 2,7 bilhões sob gestão em apenas três anos.
JHSF Capital planeja fundos puro-sangue de shoppings e Fasano
A gestora, criada para explorar os ativos imobiliários e de hospitalidade da JHSF, administra hoje 12 veículos, vários deles focados em um único ativo, como o fundo imobiliário JHSF Capital Cidade Jardim (JCCJ11) e os veículos internacionais que detêm o Fasano Londres e o futuro Fasano Miami.
Segundo Victor Arakaki, co-CEO da operação, a estratégia agora é transformar esses fundos monoativos em estruturas “puro-sangue”, que reúnam todos os ativos de uma mesma vertical. O primeiro passo será um fundo multishopping, incluindo o Cidade Jardim e outros centros de compras da companhia. O anúncio deve ocorrer “nos próximos meses”, afirmou o executivo ao programa Café com Investidor, do portal NeoFeed.
A mesma abordagem será aplicada à marca Fasano. A ideia é agrupar hotéis e restaurantes da rede, tanto no Brasil quanto no exterior, em um único veículo, esperado “para os próximos trimestres”. Há ainda planos de criar um fundo dedicado ao Aeroporto Catarina, maior terminal de aviação executiva da América Latina, embora este projeto deva exigir mais tempo para maturação.
Além dos planos imobiliários, a JHSF Capital mantém uma estratégia de private equity. A gestora fechou parceria com a europeia 1686 Partners, de David Wertheimer, para distribuição de produtos na América Latina, e trabalha ao lado da eB Capital no desenvolvimento de residenciais de luxo em bairros nobres de São Paulo.
Com crescimento acelerado — em linha com exemplos como a Absolute, que saltou de zero a R$ 27 bilhões em crédito — a gestora busca diversificar fontes de receita e oferecer ao investidor exposição simultânea a empreendimentos de alto padrão. A movimentação acompanha a tendência observada no mercado imobiliário nacional, onde gestores se reorganizam para ganhar escala e liquidez, como mostra levantamento recente do Valor Econômico.
Arakaki destaca que os novos fundos devem elevar a liquidez das cotas, tornar a carteira mais resiliente e destravar valor dos ativos, sobretudo em um ciclo de juros em queda. Ele também lembra que a experiência da JHSF na operação dos empreendimentos é um diferencial na gestão dos veículos.
Imagem: Internet
No curto prazo, o executivo trabalha para finalizar as estruturas jurídicas e regulamentares, etapa que precede o registro dos fundos na Comissão de Valores Mobiliários. A expectativa é que o fundo de shoppings esteja disponível ao investidor ainda no primeiro semestre de 2026.
O movimento reforça a posição da JHSF Capital como protagonista no segmento de real estate premium, oferecendo acesso concentrado a ativos que, isoladamente, já atraem alta demanda.
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Crédito da imagem: NeoFeed
