IPO da SumUp pode avaliar fintech em até US$ 15 bi

IPO da SumUp pode avaliar fintech em até US$ 15 bi

IPO da SumUp ganha força nas conversas com bancos de investimento e pode conferir à fintech de adquirência um valor de mercado entre US$ 10 bilhões e US$ 15 bilhões, segundo informações do Financial Times.

A empresa estuda realizar a oferta pública inicial na Bolsa de Londres, mas não descarta listar suas ações em Nova York. O movimento reforça o esforço do mercado britânico para atrair novas companhias desde o Brexit, enquanto tenta evitar a fuga de listagens para os Estados Unidos.

IPO da SumUp pode avaliar fintech em até US$ 15 bi

Fontes citadas pelo jornal britânico indicam que a abertura de capital pode ocorrer em 2026, mantendo os fundadores como principais acionistas. Os recursos obtidos seriam destinados sobretudo à compra de concorrentes, estratégia que visa consolidar o disputado setor de pagamentos, especialmente na Europa.

Fundada em 2012 na Alemanha e sediada em Londres, a SumUp opera em 36 países, incluindo Brasil, Estados Unidos e nações da Oceania. Seu portfólio reúne maquininhas de cartão, conta digital e oferta de crédito, atendendo mais de 4 milhões de pequenos negócios.

Na rodada de captação realizada em 2022, liderada pela Bain Capital, a fintech levantou €590 milhões e foi avaliada em €8 bilhões, valor abaixo dos €20 bilhões inicialmente pretendidos. A nova oferta pública, portanto, pode quase dobrar o valuation registrado há dois anos.

A potencial listagem chega em meio ao interesse renovado dos investidores por fintechs europeias. A britânica Revolut, por exemplo, alcançou avaliação de US$ 75 bilhões em uma recente rodada secundária. Caso seja confirmada, a estreia da SumUp na Bolsa de Londres representará um alívio para o mercado local, que não recebe um IPO relevante há três anos.

A disputa entre praças financeiras permanece acirrada. Empresas como Wise e Ashtead já optaram por migrar suas listagens para Nova York em busca de múltiplos mais robustos. Mesmo a Shein preferiu Hong Kong após enfrentar obstáculos regulatórios no Reino Unido, ilustrando a urgência britânica por novas histórias de sucesso.

Analistas destacam que a SumUp pode se beneficiar da liquidez e do alcance global de Londres, mas ponderam que a busca por valuations mais altos tende a manter viva a opção de Wall Street. Detalhes finais da operação devem ser definidos nos próximos meses, à medida que o cenário de mercado e a janela para ofertas públicas se tornem mais claros. Para acompanhar o desfecho, o investidor pode consultar reportagens do próprio Financial Times em ft.com, uma das publicações financeiras de maior autoridade no mundo.

Para saber como outras empresas de tecnologia têm atraído investidores, leia nossa última análise em Economia e Negócios. Continue acompanhando nossa editoria para não perder as próximas movimentações do mercado.

Crédito da imagem: NeoFeed

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