iPhone 17: Memory Integrity Enforcement reforça segurança
iPhone 17 segurança ganha novo patamar com o lançamento do recurso Memory Integrity Enforcement (MIE), tecnologia que a Apple apresentou para reduzir falhas de memória exploradas por spyware e ferramentas forenses.
A iniciativa, presente nos recém-anunciados iPhone 17 e iPhone Air, foi desenvolvida em parceria com a Arm ao longo de cinco anos e utiliza a extensão Enhanced Memory Tagging Extension (EMTE) para blindar o hardware contra ataques que corrompem a memória.
iPhone 17: Memory Integrity Enforcement reforça segurança
Especialistas ouvidos pelo site TechCrunch afirmam que o MIE deverá tornar os novos iPhones os dispositivos conectados mais seguros do mercado. Para pesquisadores que trabalham com zero-day, o recurso aumenta o custo e o tempo de desenvolvimento de exploits, elevando, por consequência, o preço cobrado por fornecedores de spyware.
Patrick Wardle, fundador de uma empresa de cibersegurança focada em produtos Apple, explica que o MIE dificulta “infinitamente” a vida de mercenários digitais, embora reconheça que a disputa continua sendo um jogo de gato e rato. Já a pesquisadora Jiska Classen, do Hasso Plattner Institute, destaca que parte das vulnerabilidades atualmente usadas por grupos de vigilância deixará de funcionar quando o MIE estiver ativo.
A novidade atua atribuindo uma “etiqueta secreta” a cada bloco de memória. Somente aplicativos com a tag correspondente podem acessar aquele espaço. Caso haja inconsistência, o sistema bloqueia a solicitação, gera crash e registra o incidente, facilitando a detecção de tentativas de invasão. Como a proteção vem habilitada por padrão, apps como Safari e iMessage passam a ter defesa nativa; softwares de terceiros precisam adotar o EMTE para oferecer o mesmo nível de segurança.
Halvar Flake, especialista em segurança ofensiva, lembra que a maioria absoluta dos exploits explora corrupções de memória. Ao restringir essa superfície de ataque, o iPhone 17 diminui a eficácia de ameaças remotas — a exemplo do Pegasus, da NSO Group — e de ferramentas físicas de desbloqueio, como GrayKey e Cellebrite.
Para quem monitora a evolução do setor, a estratégia da Apple vai além das soluções semelhantes disponibilizadas em alguns modelos do Google Pixel e na custom ROM GrapheneOS. Segundo Flake, os novos aparelhos da Apple se tornam “os dispositivos mainstream mais seguros” disponíveis.

Imagem: Getty
Mais detalhes técnicos sobre a iniciativa podem ser conferidos no comunicado oficial da Apple em www.apple.com/newsroom, onde a empresa descreve como o controle total do seu ecossistema — do chip ao sistema operacional — possibilitou a implementação do MIE.
Em síntese, o Memory Integrity Enforcement representa um avanço significativo, elevando os custos para atacantes e protegendo usuários contra uma ampla gama de explorações. No entanto, especialistas ressaltam que nenhuma proteção é infalível e que o mercado de spyware continuará buscando novas brechas.
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Crédito da imagem: TechCrunch