Investidores-anjo mais admirados: David Vélez lidera ranking
Investidores-anjo mais admirados: David Vélez lidera ranking
Investidores-anjo mais admirados: David Vélez lidera ranking Pesquisa inédita da Spectra Investments, que ouviu 250 fundadores de startups de várias safras, aponta quem são os dez anjos mais respeitados do ecossistema brasileiro.
Investidores-anjo mais admirados: David Vélez lidera ranking
O levantamento revela que David Vélez, cofundador e CEO do Nubank — avaliado em US$ 63,3 bilhões — é o anjo número 1 em reputação e geração de valor para empreendedores nacionais. A lista segue com Lucas Lameiras, Paulo Veras, Sergio Furio, Patrick Sigrist, Gustavo Ahrends, Lucas Lima, Zen Santoro, Juliana Haddad e Brian Requarth.
Entre os cinco primeiros colocados, quatro fundaram unicórnios, indicando a importância da experiência prática de escala. Segundo Frederico Wiesel, sócio da Spectra Investments, o cenário amadureceu: executivos sem vivência em venture capital deram lugar a empreendedores bem-sucedidos que hoje reinvestem capital e conhecimento em novos negócios.
Mais que cheques robustos, fundadores consideram suporte estratégico, reputação e acesso à rede de contatos como fatores decisivos. Vélez, por exemplo, tem reduzido investimentos diretos para focar no Nubank, mas continua ativo via fundos como Sequoia, Kaszek e Monashees. “Investir não é só aportar dinheiro, é dedicar atenção”, afirma.
Abordagens distintas
O americano Brian Requarth, ex-Viva Real, institucionalizou sua atuação com o fundo Latitud: já são cerca de 80 aportes pessoais e outros 130 via veículo, focados em rodadas pré-seed e seed. Gustavo Ahrends trilhou caminho semelhante ao criar a Norte Ventures, que hoje soma mais de 120 empresas no portfólio.
Juliana Haddad, da Nameless, prioriza o potencial humano sobre títulos acadêmicos. Seu portfólio ultrapassa 55 companhias e inclui casos como a Gabriel, de segurança residencial. Já Paulo Veras, cofundador da 99, concentra 12 participações para se manter próximo das decisões iniciais das startups.
Patrick Sigrist, cofundador do iFood e fundador da Nomad, valoriza fundadores “cabeça-dura” que demandam pouca interferência. Ele contabiliza mais de 45 cheques de anjo enquanto desenvolve a nova empresa Iorq. Lucas Lima, ex-Men’s Market, mantém cerca de 80 investidas e enxerga um ciclo virtuoso: “O retorno de talentos de tecnologia como anjos anima para os próximos dez anos”.

Imagem: Internet
Gestoras de venture capital
No recorte das gestoras, Kaszek, Monashees e Astella seguem como as mais admiradas, reforçando a relevância de proximidade e reputação na disputa por bons ativos.
O estudo conclui que apoio qualificado e conexões estratégicas superam o tamanho do investimento quando a empresa ainda está no embrião, tendência que deve guiar o venture capital brasileiro na próxima década.
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Crédito da imagem: NeoFeed