Inteligência artificial no trabalho impulsiona produtividade

Inteligência artificial no trabalho impulsiona produtividade

Inteligência artificial no trabalho impulsiona produtividade e vem se consolidando como aliada, não como substituta, de profissionais em diferentes setores da economia brasileira.

Executivos de fintechs, viagens corporativas e consultorias de recursos humanos afirmam que a tecnologia amplia a eficiência, gera hiperpersonalização de serviços e libera equipes de tarefas repetitivas, mantendo a experiência humana como fator decisivo.

Inteligência artificial no trabalho impulsiona produtividade

Na área financeira, o CEO da fintech Gorila, Guilherme Assis, destaca que um modelo de IA generativa criado para assessores de investimentos organiza dados de cerca de 2 milhões de portfólios — que somam mais de R$ 250 bilhões — e entrega análises personalizadas em segundos. Segundo ele, a “hiperpersonalização” só se tornou possível graças à capacidade da IA de simplificar linguagem, produzir resumos e estruturar apresentações com rapidez.

No mercado de viagens corporativas, a VOLL lançou o Smart Hub, marketplace de agentes de IA que monitoram tarifas aéreas, conferem contratos de hospedagem e auditam despesas. Para Luiz Moura, cofundador da empresa, os agentes funcionam como “uma armadura de super-herói”, permitindo que gestores foquem em estratégias de redução de custos e melhoria da experiência dos viajantes, sem risco de substituição de mão de obra qualificada.

Daniel Spolaor, CEO da Koru e especialista em gestão de pessoas, reforça que a adoção da inteligência artificial no trabalho exige investimento paralelo em qualificação. Ele lembra que, historicamente, avanços tecnológicos transformam funções em vez de eliminá-las. Pesquisas corroboram essa visão: levantamento da Beautiful.ai mostra que 54 % dos gerentes não pretendem cortar vagas por causa da IA, proporção 15 pontos maior que a do ano anterior.

Embora um relatório do Fórum Econômico Mundial aponte que 41 % dos empregadores planejam usar IA para substituir alguns postos, 77 % pretendem requalificar funcionários e 69 % querem contratar especialistas capazes de desenvolver e operar sistemas inteligentes — sinal de que a preocupação real é adaptar trabalhadores às novas demandas.

Assis resume a tendência: “Quem não incorporar IA ao dia a dia ficará para trás; mas o toque humano continua insubstituível”. Já Spolaor alerta que empresas e profissionais precisam agir rápido, pois a velocidade dos avanços tecnológicos não permite longas transições.

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Imagem: Divulgação

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