India lidera uso do Nano Banana do Google no Gemini

India lidera uso do Nano Banana do Google no Gemini

India lidera uso do Nano Banana do Google no Gemini, consolidando-se como o principal mercado para o modelo de geração de imagens Gemini 2.5 Flash Image, apelidado de Nano Banana. Desde o lançamento, o recurso elevou o aplicativo Gemini ao topo das lojas App Store e Google Play no país, segundo dados da Appfigures.

De janeiro a agosto, o app registrou média de 1,9 milhão de downloads mensais na Índia, volume 55% superior ao dos Estados Unidos. Entre 1.º e 16 de setembro, as instalações saltaram de 55 mil para 414 mil por dia, impulsionando o Gemini à liderança geral nas duas plataformas.

India lidera uso do Nano Banana do Google no Gemini

O diferencial não está apenas na quantidade de usuários, mas em como eles exploram o Nano Banana. Retratos inspirados em Bollywood dos anos 1990, o chamado “AI sári” — que recria fotos com trajes tradicionais — e montagens diante de pontos turísticos internacionais viralizaram nas redes sociais indianas. Segundo David Sharon, líder de geração multimodal da Google DeepMind, essas criações locais surpreenderam a equipe.

Tendências criativas impulsionam o engajamento

A popularidade indiana ajudou a globalizar desafios como o “figurine trend”, no qual usuários se transformam em miniaturas posicionadas em frente ao computador. A onda começou na Tailândia, passou pela Indonésia e ganhou alcance mundial após forte adoção na Índia.

Além de imagens, internautas recorrem ao modelo de vídeo Veo 3 para animar fotografias antigas de avós e bisavós, reforçando o caráter nostálgico que domina as criações locais.

Números de receita e comparação global

Mesmo líder em downloads, o país responde por 1,5% do faturamento global do Gemini no iOS, totalizando US$ 95 mil desde o lançamento. Ainda assim, o crescimento mensal indiano foi de 18% em setembro, frente a 11% no mundo e menos de 1% nos EUA.

Privacidade e identificação de conteúdo gerado por IA

O amplo uso do Nano Banana reacende discussões sobre privacidade. Sharon afirmou que o Google aplica uma marca d’água visível em formato de diamante e insere identificadores ocultos via SynthID para rastrear imagens geradas. A Big Tech testa ainda uma plataforma de verificação pública, que permitirá a qualquer internauta checar se uma foto foi criada por IA.

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Imagem: Internet

Para especialistas ouvidos pelo TechCrunch, a transparência é crucial diante da crescente tendência de usuários carregarem selfies e fotos pessoais para edições cada vez mais elaboradas.

Com forte adoção, tendências locais criativas e vigilância sobre segurança de dados, a Índia se consolida como laboratório vivo do Nano Banana e do ecossistema Gemini.

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Imagem: TechCrunch

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