Ibovespa ao vivo: cortes de juros nos EUA impulsionam bolsa
Ibovespa ao vivo abre esta quinta-feira (18) sob influência do corte de 0,25 ponto percentual anunciado pelo Federal Reserve, decisão que animou os mercados externos e sustenta o índice brasileiro perto do recorde histórico de 145.593,63 pontos registrado ontem, alta de 1,06%.
Nos Estados Unidos, os futuros avançam: Dow Jones +0,61%, S&P 500 +0,75% e Nasdaq +0,95%. A presidente da Bolvin Wealth Management, Gina Bolvin, avaliou que o Fed adota “um passo medido”, enquanto investidores aguardam novos dados de inflação e emprego. Na Europa, o STOXX 600 ganha 0,72%, com tecnologia em destaque, depois de Banco da Inglaterra manter juros em 4,00% e o banco central da Noruega cortar 25 pontos-base.
Ibovespa ao vivo: cortes de juros nos EUA impulsionam bolsa
O impacto do Fed também repercute na Ásia, onde Tóquio subiu 1,20% e Seul ganhou 1,40%, enquanto Xangai recuou 1,15% após a autoridade monetária chinesa manter as taxas inalteradas. Segundo a Nanhua Futures, a ausência de estímulo imediato pode pressionar os índices chineses no curto prazo.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária manteve a Selic e sinalizou cautela, o que, segundo economistas, “não abre espaço para apostas de corte no curto prazo”. A curva de DI reagiu com queda generalizada: DI jan/27 caiu 10 pontos-base, a 13,94%, e os vértices longos recuaram até 4 pontos-base.
O dólar comercial encerrou a véspera em leve alta de 0,06%, a R$ 5,301, interrompendo cinco sessões de queda. No exterior, o índice DXY avançou 0,32%, para 96,94 pontos.
Entre as ações, Raia Drogasil liderou as altas (+6,06%), seguida por Magazine Luiza (+5,31%). Do lado oposto, Marfrig caiu 2,18% e GPA recuou 2,17%. O volume financeiro totalizou R$ 26,10 bilhões.

Imagem: Internet
Em declaração repercutida pela Reuters, o presidente do Fed, Jerome Powell, classificou o movimento como “corte de gestão de risco”, reforçando que próximos passos dependerão dos indicadores.
Com o otimismo externo e a cautela doméstica, analistas monitoram ainda pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA, além de discursos de diretores do BC brasileiro, como Gabriel Galípolo, previstos para hoje.
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Imagem: Getty Images