Hamas aceita cessar-fogo e troca de reféns em Gaza

Hamas aceita cessar-fogo e troca de reféns em Gaza

Hamas aceita cessar-fogo e troca de reféns em Gaza

Hamas aceita cessar-fogo e troca de reféns em Gaza na mais recente proposta mediada por Egito e Catar, que prevê 60 dias de trégua e a libertação parcial de israelenses mantidos reféns desde 2023.

Hamas aceita cessar-fogo e troca de reféns em Gaza

Detalhes do novo acordo

Segundo fonte do grupo palestino, o plano retoma a estrutura apresentada em junho pelo enviado norte-americano Steve Witkoff. Durante a pausa de dois meses, o cessar-fogo em Gaza incluiria a liberação de cerca de metade dos 50 reféns israelenses ainda detidos — 20 deles presumivelmente vivos — em duas etapas. Em contrapartida, Israel soltaria prisioneiros palestinos e iniciaria negociações para um armistício permanente.

Resposta de Israel ainda é incerta

O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não se manifestou sobre a aceitação de Hamas. Na semana passada, porém, afirmou que só aprovaria um acordo que garantisse a libertação simultânea de todos os sequestrados. Em vídeo divulgado após a notícia, Netanyahu declarou que o grupo está “sob imensa pressão”, mas não comentou o teor da proposta.

Pressão internacional e mobilização popular

Mediadores regionais intensificaram esforços. O primeiro-ministro do Catar, xeque Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, visitou o Cairo para “aplicar pressão máxima”, informou o chanceler egípcio Badr Abdelatty. A crise humanitária levou autoridades egípcias a classificarem a situação em Gaza como “além da imaginação”. Reportagem da BBC News destaca que a escassez de alimentos já causou mais de 260 mortes por desnutrição.

Conflito avança em Gaza City

Mesmo com a possível trégua, as Forças de Defesa de Israel avançaram nesta segunda-feira no bairro Sabra, em Gaza City, cercando escolas e uma clínica da ONU onde centenas de deslocados buscam abrigo. O chefe do Estado-Maior, general Eyal Zamir, classificou o momento como “ponto de virada” na ofensiva de 22 meses.

Próximos passos

O gabinete israelense deve votar ainda nesta semana o plano militar para ocupar integralmente Gaza City. Enquanto isso, uma delegação de Hamas liderada por Khalil al-Hayya permanece no Cairo aguardando o retorno oficial de Jerusalém. Se aceito, o pacto poderá abrir caminho para debates sobre desmilitarização do território e eventuais garantias de segurança a longo prazo.

O avanço nas negociações reforça a urgência de um acordo abrangente capaz de conter a escalada de violência e aliviar o sofrimento de 2,1 milhões de palestinos deslocados. Para acompanhar os desdobramentos e outras atualizações em tempo real, visite nossa editoria de Notícias Gerais.

Crédito da imagem: Reuters

Posts Similares

Deixe uma resposta