Fusão Alianco e Láquila cria escritório de R$1,5 bi
Fusão Alianco e Láquila cria escritório de R$1,5 bi
Fusão Alianco e Láquila cria escritório de R$1,5 bi reuniu duas gestoras que atuavam a menos de 400 metros na região central de São Paulo e agora combinam R$ 1,5 bilhão sob custódia, atendendo mais de dois mil clientes.
Convergência de trajetórias no mercado financeiro
A palavra-chave desta operação é fusão Alianco e Láquila. Pedro Paulo Stama Figueira e João Paulo Mesquita Magalhães, da Alianco Investimentos, e Daniela Bertola e Juliana Seabra, da Láquila Invest, compartilham raízes no Banco Safra. Embora tenham atuado em segmentos diferentes – os dois primeiros no atendimento a empresas (PJ) e as parceiras na pessoa física (PF) –, todos cultivaram perfil comercial agressivo e espírito empreendedor.
Após deixarem o Safra em setembro de 2023, Figueira e Magalhães abriram a Alianco em janeiro de 2024. Em poucos meses, o escritório ultrapassou R$ 500 milhões em ativos e garantiu visibilidade no ecossistema XP: 5º lugar no Top 100 Assessores e 3º lugar no Prêmio 5S para escritórios com menos de três anos.
Estrutura robusta e metas de expansão
Com o novo nome Alianco Invest, a casa nasce, segundo os sócios, “pronta, moderna e com sinergia entre PJ e PF”. O foco será ampliar capilaridade por meio de processos claros, equipes completas e rotina comercial intensa, reforçada por visitas presenciais e prospecção ativa. A tecnologia também ganha espaço: soluções de inteligência artificial devem otimizar relatórios, roteiros de atendimento e monitoramento de mercado.
Daniela Bertola destaca que a união “integra experiências complementares e multiplica a entrega de valor ao cliente”. A ambição é tornar a operação uma verdadeira powerhouse de investimentos, combinando estratégias de gestão patrimonial, planejamento sucessório e produtos estruturados.
Impacto no ecossistema e próximos passos
Segundo dados do InfoMoney, a concentração de recursos em escritórios parceiros da XP tem crescido, reforçando a competição por escala e reconhecimento. Para a nova Alianco Invest, atingir R$ 2 bilhões em custódia até o fim de 2025 é a primeira meta pública. A empresa também planeja abrir filiais em outras capitais e incorporar ferramentas digitais que garantam atendimento 100% remoto, sem perder contato humanizado.

Imagem: Internet
O acordo ainda depende de ajustes societários e aprovação regulatória, mas a integração física das equipes já começou. Enquanto isso, os clientes permanecem atendidos normalmente, agora com acesso ampliado a produtos e especialistas de ambos os universos.
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Crédito da imagem: InfoMoney