Furacões mais destrutivos: Katrina e Mitch lideram ranking

Furacões mais destrutivos: Katrina e Mitch lideram ranking

Furacões mais destrutivos: Katrina e Mitch lideram ranking

Furacões mais destrutivos: Katrina e Mitch lideram ranking marcam a memória coletiva por deixarem rastros de morte, prejuízos históricos e lições de resposta a desastres.

Mortes em massa antes da era moderna

O Grande Furacão de 1780, que varreu Barbados e outras ilhas do Caribe, continua sendo o ciclone atlântico mais letal já registrado, com estimativas entre 20 mil e 27,5 mil vítimas. Na virada do século XX, o furacão de Galveston (1900) reforçou a vulnerabilidade costeira dos Estados Unidos ao causar até 8 mil mortes no Texas.

Katrina: o furacão mais caro dos EUA

Lançado sobre a Louisiana em 29 de agosto de 2005, o Katrina matou 1.833 pessoas e destruiu ou tornou inabitáveis até 300 mil residências. Rajadas de 225 km/h romperam diques em Nova Orleans, deixando 80% da cidade submersa. Ajustado à inflação de 2024, o prejuízo totaliza US$ 201,3 bilhões, superando todos os demais desastres naturais do país.

Mitch: devastação prolongada na América Central

Sete anos antes, o furacão Mitch avançou pela América Central como categoria 5, estacionou sobre Honduras e desencadeou chuvas torrenciais. Deslizamentos e enchentes mataram entre 10 mil e 19 mil pessoas em cinco países e danificaram mais de 200 mil moradias. Somente em Honduras, 70 mil casas e 92 pontes ruíram, segundo a ONU.

Velocidade recorde de vento e intensificação rápida

Em 2015, o furacão Patricia registrou ventos sustentados de 356 km/h, recorde no Hemisfério Ocidental, mas atingiu áreas pouco povoadas do México e causou poucas mortes. A tendência recente de intensificação rápida, observada em sistemas como Erin, Milton e Beryl, preocupa especialistas porque reduz o tempo de preparação das comunidades. Conforme a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA, o aquecimento dos oceanos potencializa esse fenômeno.

Por que alguns furacões custam mais do que outros?

O impacto financeiro depende da densidade populacional, da infraestrutura exposta e da capacidade de resposta. Katrina foi mais caro porque atingiu áreas urbanas densamente habitadas, enquanto Patricia, embora mais forte, perdeu força sobre regiões montanhosas e menos populosas.

Os números comprovam que a preparação e o planejamento urbano são decisivos para mitigar perdas humanas e econômicas. Para acompanhar análises sobre desastres naturais e seus efeitos nas comunidades, acesse nossa editoria de Notícias Gerais e continue informado.

Crédito da imagem: Getty Images / BBC News Brasil

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