Ex-funcionário do templo de Dharmasthala é preso por perjúrio

Ex-funcionário do templo de Dharmasthala é preso por perjúrio

Ex-funcionário do templo de Dharmasthala é preso por perjúrio

Ex-funcionário do templo de Dharmasthala é preso por perjúrio, acusado de fabricar denúncias de abusos, estupros e sepultamentos clandestinos que teriam ocorrido no santuário de Manjunatha Swamy, no sul da Índia.

Ex-funcionário do templo de Dharmasthala é preso por perjúrio

A Polícia de Karnataka confirmou neste sábado (13) a detenção do ex-limpador do templo, que trabalhava no local entre 1995 e 2014. O homem, cuja identidade segue preservada, havia registrado queixa no início de julho alegando ter enterrado “centenas de meninas e mulheres” vítimas de estupro e homicídio dentro e nos arredores de Dharmasthala.

As declarações, dadas sob juramento perante um magistrado, incluíam a apresentação de um crânio humano retirado de sua mochila como suposta prova. Porém, segundo um integrante da Equipe de Investigação Especial (SIT), o objeto “não veio de nenhum dos pontos indicados” pelo denunciantes.

Excavações e restos humanos

Mesmo com dúvidas sobre a veracidade das acusações, o governo estadual montou a SIT para checar cada ponto mencionado. Até agora, escavações em 13 locais apontados pelo suspeito resultaram na coleta de um outro crânio e quase 100 fragmentos ósseos, remetidos para exame forense. A origem dos restos ainda não foi determinada.

Repercussão política e religiosa

As denúncias lançaram Dharmasthala, cidade que recebe milhares de peregrinos diariamente, no centro de uma disputa política. O clã Heggade, administrador hereditário do templo e influente na região, repudiou as acusações. Em nota, o principal gestor, Veerendra Heggade, afirmou ter “total confiança na Justiça” e disse que a investigação “reforçará a reputação” do santuário.

Durante sessão da Assembleia de Karnataka, parlamentares do oposicionista BJP classificaram o caso como “campanha difamatória” contra um local sagrado. Já o ministro do Interior estadual, G. Parameshwara, defendeu que a apuração “trará a verdade à tona”, qualquer que seja o resultado.

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Imagem: Internet

De acordo com a reportagem da BBC News, o homem havia se mantido em fuga desde 2014 e retornou apenas para “acalmar a consciência”. Agora, ele responderá criminalmente por perjúrio, crime que pode resultar em pena de prisão na legislação indiana.

O caso segue em investigação e novos laudos periciais devem ser divulgados nas próximas semanas.

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Crédito da imagem: BBC News

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