Encontro Trump Zelensky: principais pontos discutidos

Encontro Trump Zelensky: principais pontos discutidos

Encontro Trump Zelensky: principais pontos discutidos

Encontro Trump Zelensky: principais pontos discutidos dominou a agenda em Washington nesta segunda-feira, quando o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente norte-americano Donald Trump buscaram alinhar estratégias para pôr fim à guerra na Ucrânia.

Encontro Trump Zelensky: principais pontos discutidos

Logo no início da reunião, Zelensky adotou um tom conciliador, agradecendo seis vezes pelo suporte militar e humanitário recebido dos Estados Unidos. A atitude contrastou com a visita de fevereiro, marcada por críticas públicas à sua postura e vestimenta. Desta vez, o líder ucraniano apareceu de terno escuro e arrancou risadas ao afirmar que usava o “mesmo traje” criticado anteriormente.

Em sinal de diplomacia familiar, Zelensky entregou a Trump uma carta da primeira-dama Olena Zelenska destinada a Melania Trump. O gesto espelha a correspondência que o presidente americano levara a Vladimir Putin dias antes, durante a cúpula no Alasca, apelando pela proteção das crianças afetadas pelo conflito.

Questionado sobre o que Kiev precisa para garantir a própria segurança, Zelensky foi direto: “Tudo”. Ele citou armas, treinamento, inteligência e efetivos como prioridades. Trump, por sua vez, afirmou que a Europa será a “primeira linha de defesa”, mas prometeu que os EUA estarão “envolvidos” e fornecerão “boa proteção” ao aliado.

Apesar de não detalhar quais garantias de segurança seriam oferecidas, Trump declarou que Putin aceitou a inclusão dessas salvaguardas em um eventual acordo de paz. Analistas observam, contudo, que a ausência de especificações preocupa tanto Kiev quanto capitais europeias, que cobram algo mais sólido do que um compromisso simbólico.

Outro ponto central foi a proposta de um encontro trilateral entre Trump, Zelensky e Putin. Segundo o presidente dos EUA, a questão agora é “quando, não se” a reunião ocorrerá. Para Zelensky, a mediação americana pode reduzir a distância entre as posições de Kiev e Moscou, embora o Kremlin siga relutante em aceitar um diálogo direto.

Como destaca a BBC News, líderes europeus também viajaram a Washington para reforçar a pressão por um cessar-fogo, temendo que a Ucrânia seja empurrada a concessões consideradas inaceitáveis.

No balanço, o encontro deixou a promessa de maior apoio militar e abriu a porta para negociações tripartites, mas não ofereceu cronograma nem parâmetros claros para encerrar os combates.

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Crédito da imagem: Reuters

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