Ecosia propõe gerir o Chrome por 10 anos sem compra

Ecosia propõe gerir o Chrome por 10 anos sem compra

Ecosia propõe gerir o Chrome por 10 anos sem compra

Ecosia propõe gerir o Chrome por 10 anos sem compra em petição encaminhada ao juiz Amit Mehta, que definirá as sanções no processo antitruste contra o Google nos Estados Unidos.

Ecosia propõe gerir o Chrome por 10 anos sem compra

A empresa alemã sem fins lucrativos argumenta que, em vez de obrigar o Google a vender o navegador, a Justiça deveria conceder a stewardship do Chrome à própria Ecosia por uma década. A proposta surge após o Departamento de Justiça recomendar a alienação do browser como remédio à decisão de 2024 que classificou o Google como monopólio ilegal.

Segundo o CEO Christian Kroll, o Chrome pode gerar cerca de US$ 1 trilhão nos próximos dez anos. Pelo plano, 60% dessa receita seriam aplicados em projetos ambientais, como reflorestamento, proteção de florestas tropicais, agrofloresta, ações contra poluidores e pesquisas em inteligência artificial verde. Os 40% restantes — estimados em US$ 400 bilhões — seriam repassados ao Google, que manteria a propriedade intelectual e seguiria como buscador padrão.

A ideia contrasta com ofertas de compra já feitas por grandes nomes do setor. A Perplexity apresentou proposta de US$ 34,5 bilhões em dinheiro, valor considerado baixo por analistas; a OpenAI também manifestou interesse, sugerindo que pagaria mais. Para Kroll, vender o Chrome continuaria concentrando poder e lucros em gigantes da tecnologia, enquanto a administração temporária pela Ecosia distribuiria benefícios sociais e climáticos.

A Ecosia já possui acordo de partilha de receitas com o Google para operar seu motor de busca e mantém navegador próprio baseado no código aberto Chromium. A empresa promete ainda preservar os empregos da equipe do Chrome caso receba a tutela.

Detalhes do pedido foram enviados diretamente ao tribunal; cabe agora ao magistrado avaliar se soluções alternativas, como a defendida pela Ecosia, atendem às metas antitruste. Caso aprovada, a administração poderia ser renovada ou transferida após o período inicial de dez anos.

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Imagem: Internet

Conforme o Departamento de Justiça dos EUA, a decisão sobre as punições deve sair ainda este mês.

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Crédito da imagem: TechCrunch

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