DNA confirma suspeito da morte de Charlie Kirk, diz FBI
DNA confirma suspeito da morte de Charlie Kirk após análise de uma toalha enrolada no rifle usado no crime, informou o diretor do FBI, Kash Patel, nesta segunda-feira, 15. A amostra coincide com o perfil genético de Tyler Robinson, 22 anos, principal suspeito de disparar contra o influenciador conservador durante palestra na Universidade de Utah Valley.
Além do material coletado na arma, exames ligaram Robinson a uma chave de fenda encontrada no telhado de onde partiu o tiro. Segundo Patel, as evidências estabelecem “conexão inequívoca” entre o jovem e o assassinato, ocorrido em 10 de abril.
DNA confirma suspeito da morte de Charlie Kirk, diz FBI
De acordo com o FBI, a promotoria de Utah deve formalizar nesta terça-feira, 16, a acusação de homicídio qualificado. Kirk, fundador da organização conservadora Turning Point USA e aliado do ex-presidente Donald Trump, foi atingido enquanto discursava para estudantes, intensificando debates sobre violência política nos Estados Unidos.
Investigadores afirmam que Robinson nutria ódio a Kirk por motivos ideológicos. Uma nota escrita antes do atentado, recuperada mesmo após tentativa de destruição, indicava a intenção de matar o apresentador. Municiada com cartuchos gravados com frases antifascistas, a arma reforça a hipótese de radicalização online do suspeito.
O governador de Utah, Spencer Cox, revelou que familiares relataram a imersão de Robinson em fóruns extremistas. Já a parceira dele, mulher transgênero cujo nome não foi divulgado, está colaborando com as autoridades. O Departamento de Segurança Pública descarta, por ora, a participação de terceiros, mas apura se alguém conhecia o plano antecipadamente.
Logo após o disparo, George Zinn foi detido por gritar ter cometido o crime na tentativa de distrair policiais. Em depoimento, admitiu querer facilitar a fuga do verdadeiro atirador; sua defesa não se manifestou.

Imagem: Internet
Especialistas questionam o esquema de segurança do evento, que ocorreu ao ar livre e com contato próximo entre Kirk e o público. Mesmo assim, homenagens se multiplicam: vigílias em Washington, momentos de silêncio em arenas esportivas e mensagens nas calçadas da universidade reforçam o legado do comentarista.
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Crédito da imagem: Reuters