Charlie Kirk: ativista conservador morto em universidade
Charlie Kirk, 31 anos, influente ativista conservador e aliado próximo do presidente Donald Trump, foi assassinado a tiros enquanto respondia perguntas em um evento na Utah Valley University, em Orem, na quarta-feira, 10 de setembro de 2025.
O encontro fazia parte da turnê “American Comeback” e reuniu cerca de 3 000 pessoas no pátio externo da instituição. Durante a sessão de perguntas, às 12h20, um único disparo vindo do telhado do Losee Center atingiu o pescoço de Kirk, que não resistiu aos ferimentos.
Charlie Kirk: ativista conservador morto em universidade
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que o militante se inclina após o tiro, enquanto estudantes entram em pânico e deixam o local. Equipes de segurança levaram Kirk para fora do palco em poucos segundos, mas a hemorragia foi fatal.
Dois dias depois, Trump afirmou à Fox News que “um suspeito está sob custódia”, entregue à polícia pelo próprio pai, descrito como “um ministro”. O presidente revelou que o homem teria 28 ou 29 anos, embora as autoridades estaduais ainda não tenham confirmado nome nem motivação.
Investigações conduzidas pelo FBI localizaram um rifle Mauser .30-06 embrulhado em uma toalha em uma área arborizada próxima ao campus. Palmadas e impressões de antebraço também foram recolhidas e estão sendo analisadas em laboratórios federais. Segundo o comissário de Segurança Pública de Utah, o atirador “parecia universitário” e se misturou facilmente à multidão.
Na véspera, o governador Spencer Cox divulgou vídeo mostrando um homem vestido de preto correndo pelo telhado e saltando para o gramado. A peça integra o material que levou à prisão do suspeito, informou Cox, que declarou intenção de buscar a pena de morte — legal em Utah — caso o responsável seja condenado. Mais de 1 000 denúncias públicas foram recebidas, volume comparado pelo FBI ao registrado após o atentado da Maratona de Boston, destaca a agência Reuters.

Imagem: Internet
Kirk fundou, aos 18 anos, a organização estudantil Turning Point USA, conhecida por promover debates conservadores em campi tradicionalmente progressistas. Ele era presença constante na Casa Branca e voz influente entre jovens eleitores republicanos. Nas redes, admiradores exaltam seu papel na mobilização pró-Trump, enquanto detratores o criticam por teorias conspiratórias e polarização.
A morte reacendeu discussões sobre violência política nos EUA. Dados da Universidade de Maryland apontam 150 ataques motivados por divergências ideológicas no primeiro semestre de 2025 — quase o dobro do ano anterior. Especialistas alertam para o risco de novos confrontos em um clima já tensionado.
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Crédito da imagem: Getty Images