Aura Minerals recebe recomendação de compra do Santander

Aura Minerals recebe recomendação de compra do Santander

Aura Minerals recebe recomendação de compra do Santander

Aura Minerals recebe recomendação de compra do Santander, após o banco espanhol iniciar a cobertura da mineradora canadense com classificação “outperform”, equivalente a compra, e definir preço-alvo de R$ 65 por ação – um potencial de valorização de cerca de 31% ante a cotação atual na B3.

Aura Minerals recebe recomendação de compra do Santander

No relatório assinado por Yuri Pereira, Laura Zioli e Giovana Langanke, o Santander descreve a companhia como “um bilhete dourado”, graças à sólida exposição ao ouro, ao forte potencial de crescimento e a um valuation considerado atrativo.

Quatro pilares sustentam a visão positiva. O primeiro é a diversificação do portfólio: 67% da receita vem do ouro e 33% do cobre. A instituição mantém perspectiva favorável para o ouro, projetando preço médio de US$ 3,1 mil por onça no segundo semestre de 2025 e em 2026, apoiada na busca de países por reservas alternativas e maior demanda por investimentos em metais preciosos. Já para o cobre, o banco adota postura cautelosa e estima US$ 4,40 por libra na segunda metade deste ano e US$ 4,30 em 2026.

O segundo pilar é o histórico de aquisições de ativos sub-otimizados, nos quais a Aura aplica sua expertise para destravar valor e ampliar margens. Esse processo, segundo o banco, oferece opcionalidade adicional na tese de investimento, combinando expansão de produção e retorno ao acionista.

Em terceiro lugar, o Santander destaca o desconto de 29% no múltiplo de avaliação em relação aos pares globais, o que, na visão dos analistas, subestima as perspectivas de crescimento e eficiência operacional da companhia. A Aura fecha a sessão avaliada em R$ 12,7 bilhões, com as ações negociadas a R$ 49,72 – queda de 0,50% às 12h35, mas quase 100% de alta no ano.

O quarto fator é a política consistente de distribuição de capital. O banco projeta dividend yield de 3% em 2025 e 2% em 2026. Embora abaixo das médias históricas, tais números podem surpreender se a mineradora optar por dividendos extraordinários, possibilidade não contemplada nos modelos do Santander.

Para reforçar a importância do ouro como ativo de proteção, o Conselho Mundial do Ouro registra demanda crescente do metal por bancos centrais e investidores, corroborando a tese de longo prazo citada no relatório.

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Crédito da imagem: NeoFeed

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