Ataque israelense mata jornalistas em hospital de Gaza

Ataque israelense mata jornalistas em hospital de Gaza

Ataque israelense mata jornalistas em hospital de Gaza

Ataque israelense mata jornalistas em hospital de Gaza abalou a cobertura internacional do conflito ao tirar a vida de pelo menos cinco profissionais da imprensa e outras dez pessoas, segundo autoridades de saúde da Faixa de Gaza.

Ataque israelense mata jornalistas em hospital de Gaza

O bombardeio atingiu o quarto andar do principal hospital do sul de Gaza e, minutos depois, um novo projétil caiu no mesmo ponto enquanto equipes de socorro tentavam retirar feridos. Entre as vítimas estão o cinegrafista da Reuters Husam al-Masri, a freelancer Mariam Dagga, que trabalhava para a Associated Press, e o fotógrafo da Al Jazeera Mohammad Salama. Os jornalistas Moaz Abu Taha e Ahmad Abu Aziz também morreram, embora o veículo de trabalho do último não tenha sido confirmado.

Em nota, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram a abertura de investigação, afirmando que não “têm como alvo jornalistas como tais”, mas não detalharam as circunstâncias do disparo. O ataque eleva para quase 200 o número de profissionais de imprensa mortos desde o início da guerra, em outubro de 2023, configurando o conflito mais letal já registrado para a categoria, de acordo com o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Vídeos feitos no local mostram médicos exibindo roupas ensanguentadas logo após a primeira explosão, quando uma segunda detonação espalhou estilhaços e pânico entre pacientes e socorristas. Imagens também revelam fumaça saindo dos andares superiores, enquanto ambulâncias soam sirenes em meio ao caos.

O ataque ocorreu duas semanas após outro bombardeio nas proximidades do hospital Al-Shifa, em Gaza City, que resultou na morte de seis jornalistas, quatro deles da Al Jazeera. Na ocasião, a ONU classificou o episódio como grave violação do direito internacional humanitário.

A guerra começou em 7 de outubro de 2023, quando militantes liderados pelo Hamas atacaram Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo 251 reféns. A resposta israelense já provocou, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, mais de 62.686 mortes palestinas.

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Imagem: Internet

Para companhias de mídia estrangeiras, a cobertura tem dependido de repórteres locais, já que Israel mantém a proibição de entrada independente de correspondentes internacionais em Gaza. Alguns grupos têm acessado a região apenas em visitas controladas pelo exército.

Este novo episódio aprofunda a preocupação de entidades de imprensa sobre a segurança de profissionais em zonas de conflito e aumenta a pressão internacional por apurações transparentes.

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Crédito da imagem: Getty Images

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