Ataque à Sinqia pode atingir R$ 1 bi e 20 bancos
Ataque à Sinqia pode atingir R$ 1 bi e 20 bancos
Ataque à Sinqia pode atingir R$ 1 bi e 20 bancos revela uma invasão que já desviou R$ 420 milhões de contas do HSBC e da fintech Artta, mas pode ter mirado até R$ 1 bilhão em 20 instituições financeiras conectadas à plataforma de banking as a service.
Ataque à Sinqia pode atingir R$ 1 bi e 20 bancos
Menos de 24 horas após o incidente ser divulgado, fontes ouvidas pela reportagem divergem sobre o prejuízo total. Parte delas confirma que R$ 420 milhões foram transferidos de forma fraudulenta e que cerca de R$ 350 milhões já estão bloqueados. Outras estimam que o valor real possa superar R$ 800 milhões, aproximando-se de R$ 1 bilhão.
Segundo essas fontes, o montante adicional foi pulverizado em financeiras de menor porte por meio de transferências via Pix, dificultando a rastreabilidade. “Eles não precisavam estourar o cofre, pois já tinham a chave da Sinqia”, explica um executivo que acompanha o caso.
Alberto Leite, presidente do Grupo FS, reforça que o número de empresas lesadas deve ser maior. Ele relata que os recursos teriam sido direcionados a companhias quase inativas, usadas como fachada. Diferentemente do ataque à C&M, há dois meses, grande parte do dinheiro não foi convertida em criptoativos, mas mantida em contas dessas empresas.
Especialistas apontam uma combinação de insider, engenharia social, falhas na cadeia de fornecedores e plataformas desatualizadas como possíveis vetores da invasão. A carência de obrigatoriedade legal para divulgação de detalhes de ataques cibernéticos no Brasil, destacada por Leite, também amplia o risco do setor.
Imagem: Internet
Procurado, o Banco Central informou que não comentará o caso. A conclusão das investigações internas e as possíveis responsabilizações ainda dependem da análise forense e de comunicação às autoridades competentes, como o Banco Central do Brasil.
Para saber como esse tipo de crime afeta o mercado financeiro e outras empresas, confira também nossa cobertura em Economia e Negócios. Continue acompanhando nossas atualizações.
Crédito da imagem: NeoFeed
