Asteroide 2025 RJ2 passa a 13 mil km da Lua nesta terça

Asteroide 2025 RJ2 passa a 13 mil km da Lua nesta terça

Asteroide 2025 RJ2 passa a 13 mil km da Lua nesta terça — O pequeno corpo celeste, com cerca de quatro metros de diâmetro (equivalente a um carro popular), sobrevoou a Terra na segunda-feira (15) e se prepara para cruzar a órbita lunar na madrugada desta terça-feira (16).

Observado pela primeira vez em 2 de setembro pelo telescópio Pan-STARRS1, no Havaí, o 2025 RJ2 não oferece risco de impacto, nem para o nosso planeta nem para o satélite natural. Durante a aproximação terrestre, às 17h (horário de Brasília), a menor distância registrada foi pouco acima de 300 mil quilômetros, cerca de 79% da separação média entre Terra e Lua.

Asteroide 2025 RJ2 passa a 13 mil km da Lua nesta terça

A passagem mais próxima ocorrerá por volta das 5h da manhã, quando o objeto raspará a Lua a apenas 13 mil quilômetros da superfície, ou menos de 3,5% da distância que normalmente nos separa do satélite. Segundo a definição da NASA, qualquer corpo que transite a menos de 7,5 milhões de quilômetros do planeta é classificado como NEO (Near-Earth Object). Apesar da proximidade, o RJ2 está muito abaixo do limite de 140 metros de diâmetro que o colocaria na categoria de “potencialmente perigoso”.

Pequenos asteroides como este entram na atmosfera terrestre diariamente, geralmente se desintegrando e produzindo meteoros, popularmente chamados de estrelas cadentes. A agência espacial norte-americana monitorou a trajetória do 2025 RJ2 e confirmou que não há probabilidade de colisão nos próximos 100 anos. Essas informações integram o programa de vigilância contínua de Objetos Próximos à Terra, disponível no site oficial da NASA (veja detalhes).

O evento lembra o caso da rocha 2024 YR4, descoberta em dezembro de 2024. Inicialmente cotada para possível impacto terrestre em 2032, ela teve essa chance praticamente descartada, mas agora desperta interesse pela leve elevação na probabilidade de atingir a Lua.

Acompanhar esses encontros ajuda os cientistas a refinar modelos orbitais, avaliar riscos e entender a composição de pequenos corpos do Sistema Solar. Além disso, estudos de amostras de asteroides podem revelar pistas sobre a origem da água e de compostos orgânicos na Terra.

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Crédito da imagem: NASA

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